Tudo bem, temos comentado muito a programação de cinema da cidade – festival de curtas, cinema argentino, israelense e palestino etc. Mas não dá pra fugir do assunto com tantas mostras tão bacanas acontecendo. Agora é a vez da 4ª mostra Mundo Árabe de Cinema, realizada pelo Instituto de Cultura Árabe em parceria com o CineSESC, Casa Árabe de Madri-Espanha entre outros.
Esta edição, com produções da Tunísia, Egito, Líbano e Iraque, traz a guerra e o deserto como temas, além de retratar, claro, a luta do próprio cinema do mundo árabe atual. Imaginem como é fazer cinema no Iraque… Pois algumas das películas mais interessantes, seja documentário ou ficção, são produções iraquianas realizadas a partir da ocupação norte-americana.
“Sobre Bagdá” é um documentário de 2004, onde o diretor, o poeta Sinan Antoon, retorna à capital iraquiana após décadas de guerras e violência. O foco é o que pensam e sentem os iraquianos sobre a ocupação norte-americana e a complicadíssima relação entre Iraque e Estados Unidos.
“Underexposure” (2005), “Iraque em fragmentos” (2006) e a “A vida após a queda” (2008) estão entre outros títulos que refletem, de diferentes modos, a vida e o pensamento dos iraquianos depois do fim de Saddam Hussein, há seis anos.
A trilogia do deserto“Sobre Bagdá” é um documentário de 2004, onde o diretor, o poeta Sinan Antoon, retorna à capital iraquiana após décadas de guerras e violência. O foco é o que pensam e sentem os iraquianos sobre a ocupação norte-americana e a complicadíssima relação entre Iraque e Estados Unidos.
“Underexposure” (2005), “Iraque em fragmentos” (2006) e a “A vida após a queda” (2008) estão entre outros títulos que refletem, de diferentes modos, a vida e o pensamento dos iraquianos depois do fim de Saddam Hussein, há seis anos.
Um dos destaques da mostra Mundo Árabe de Cinema são as produções do diretor tunisiano Nacer Khemir, também escritor, poeta e contador de estórias.
A beleza do deserto e narrativas influenciadas pelas riquíssimas estórias árabes - como As Mil e Uma Noites - são o eixo da trilogia ficcional “Andarilhos do deserto” (1984), “O colar perdido da pomba” (1991) e “Baba Aziz” (2006). Nacer Khemir é elogiadíssimo (leia mais sobre os diretores no site oficial da mostra) e “Baba Azia” foi o filme de abertura da 4ª edição da mostra Mundo Árabe de Cinema, no CineSesc.
Cinema oriental é maravilhoso, mas vítima dos preconceitos de quem só gosta de produção “americanóide”, ou daqueles que dizem que filme iraniano é pra intelectualóide e por aí vai. Mentira e injustiça. O ritmo, as temáticas, abordagem e sensibilidade dos filmes orientais são outras, são diferentes - óbvio e simples!!!
Então, se você está entre os que tem preconceito, abandone esta praga e aproveite a oportunidade: a 4ª mostra Mundo Árabe de Cinema vai até 13 de setembro no CineSesc, Centro Cultural São Paulo, Galeria Olido e no Esporte Clube Sírio.
A beleza do deserto e narrativas influenciadas pelas riquíssimas estórias árabes - como As Mil e Uma Noites - são o eixo da trilogia ficcional “Andarilhos do deserto” (1984), “O colar perdido da pomba” (1991) e “Baba Aziz” (2006). Nacer Khemir é elogiadíssimo (leia mais sobre os diretores no site oficial da mostra) e “Baba Azia” foi o filme de abertura da 4ª edição da mostra Mundo Árabe de Cinema, no CineSesc.
Cinema oriental é maravilhoso, mas vítima dos preconceitos de quem só gosta de produção “americanóide”, ou daqueles que dizem que filme iraniano é pra intelectualóide e por aí vai. Mentira e injustiça. O ritmo, as temáticas, abordagem e sensibilidade dos filmes orientais são outras, são diferentes - óbvio e simples!!!
Então, se você está entre os que tem preconceito, abandone esta praga e aproveite a oportunidade: a 4ª mostra Mundo Árabe de Cinema vai até 13 de setembro no CineSesc, Centro Cultural São Paulo, Galeria Olido e no Esporte Clube Sírio.
Acesse o site oficial da Mostra Árabe de Cinema
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