Povos de São Paulo, tribos do mundo
Foto: Gladstone Barreto
São Paulo lado A,B,C,D..
Naturebas, vegetarianos, “quase” vegetarianos e outros carnívoros que buscam uma vida saúdável: o lugar certo, bom e barato para comprar grãos, cereais, frutas secas e uma infinidade de delícias pra comer e viver bem é no Empório Roots (av. Mercúrio, 222 – Brás – Fone: 3227-3324 – E-mail: info@emporioroots.com.br).
Nós, blogueiros do São Paulo Urgente e naturebas de carteirinha, não perdemos mais tempo para fazer comprar de nossos quitutes nos super e hipermercados, nem naqueles menores dos bairros mesmo – onde 1 kg de arroz integral pode custar até R$ 10,00 (Carrefour) contra R$ 2,40 no Roots.
É bom deixar claro que não recebemos qualquer centavo pra fazer propaganda do Roots, ok? É que todos os nossos amigos pergutam: onde vocês compram bacon vegetal? De onde vem esse morango desidratado e essa maçã chips com canela? Alho poró desidratado, aonde? Então, é melhor facilitar e ainda compartilhar essa dica com nosso amigos internautas.
Nesse empório tudo é por peso, sempre a partir de 100 gramas. O bom é que dá pra fazer a festa, levando um pouco de tudo e experimentando as novidades que certamente dá pra descobrir a cada compra.
Na nossa compra de abril, por exemplo, descobrimos farinha de maçã, de maracujá e de uva. Compramos um pouco de cada uma, pesquisamos os benefícios da internet e agora temos lindos pães integrais rosados saindo quentinhos de nosso forno. Ou uma super torta de banana integral incrementada com farinha de maçã. No último sábado, descobrimos outras delícias – pêssego e morango desidratados!
Nesse trecho da avenida Mercúrio, próximo ao Parque Dom Pedro, há diversas lojas próximas que vendem produtos similares ao Roots. Porém, a higiene de alguns desses pontos nos afasta. Afinal, é estranho comprar produtos por quilos que ficam despejados em grandes latões azuis, e onde tudo parece ficar largado, sem a devida proteção dos alimentos.
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No Roots, tudo fica bem mais organizado, o visual é mais clean e os funcionários são simpáticos (haja paciência pra aguentar compradores como nós, pedindo uma lista gigantesca de coisas a cada quinzena). E ainda tem 10% de desconto nas compras acima de R$ 50,00 pagas em dinheiro (pro tempo limitado).
Nós só entramos somente em duas lojas vizinhas ao Roots (que não lembramos o nome agora, ai!) – numa para comprar azeite virgem de 1ª prensagem a frio por R$ 6,50 (500ml) e noutra pra comprar uma delícia cearense ainda não descoberta pelos paulistanos: cajuína!
Ah, como cajuína geladinha é bom demais! Apenas R$ 1,90 a garrafinha – que nós não lembramos o nome, vamos voltaremos lá e divulgaremos aqui no blog também.
Torta de banana integral (ou torta de banana da Cida – aqui, na versão super incrementada pelos blogueiros do SPU):
Faça um farofa com 2 xícaras de (chá) farinha integral, 1 xícara (chá) de açúcar mascavo, 1 xícara (chá) de aveia em flocos e 1 xícara de flocos integrais e sementes variados (misture colheradas de flocos de centeio, de soja, de aveia prensada grossa, sementes de linhaça, quinoa e sementes de girassol até completar 1 xícara). Junte aos poucos cerca de 1/2 xícara de óleo de girassol, canola ou de soja mesmo.
Coloque metade dessa “farofa” numa assadeira, cubra com babanas fatiadas e ameixas secas sem caroço picadinhas (dica: nós gostamos de misturar 1 colherada (sopa) gergelim integral e 1 colherinha (chá) de canela na massa da torta). Cubra com a outra metade da “fafora” e repita a camada de bananas e ameixas.
Por última bata 2 ovos com 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo, 1 colher (chá) de canela em pó e 1/2 xícara (chá) de leite. Regue a massa às colheradas com essa mistura, cubrindo toda a superfície (dica: seja delicado, ok? Nada de despejar essa mistura de uma vez só sobre a massa). Leve ao forno médio pré-aquecido e asse por cerca de 20 a 30 minutos (dependendo do tipo de forno).
Sirva quente ou fria com um bom cházinho. Além de super hiper nutritiva, essa torta tem ótima durabilidade porque fica bem sequinha. Quando fazemos nossas trilhas, caminhadas e outras viagems por aí, esse é o lanche predileto – fica fora da geladeira e manter um sabor fantástico – basta enrolar num filme plástico ou simplesmente colocar num pote. É irresistível!
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Por Flaviana Serafim e Gladstone Barreto – Fotos: Flaviana Serafim
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Se você está em casa, longe de Sampa ou com preguiça de enfrentar o frio, assista a Virada Cultural 2010 sentadinho do sofá, tomando chocolate quente ou um chazinho qualquer – ligue seu televisor na TV Cultura em confira a transmissão em tempo real:
www.tvcultura.com.br/viradacultural
Agora, a cantora Céu no palco.
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SP Urgente na Virada Cultura: fotos de Barbarito Torres e Orquestra na Praça Julio Prestes
Prepara-se para a maratona da Virada Cultural
Fotos da Virada Cultural 2010 no twitpic/photos/saopaulourgente.com
São Paulo lado A,B,C,D…
Confira a programação completa da Virada Cultural clicando aqui
O show de Barbarito Torres começou às 18h30. Praça Júlio Prestes lotada, mas com público tranquilo curtindo cubana.
Os moradores dos prédios próximos aproveitam de “camarote” sua janelas com vista para o palco e, na praça, era difícil ver alguém parado – afinal, nem morto fica parado ouvindo música cubana.
A apresentação terminou um pouco depois das 19h30, com “El Cuarto del Tula” antes do bis.
Barbarito também tocou seu alaúde em “El carretero”, e apresentou outros clássicos cubanos interpretados por duas excelentes cantoras, além de Ignacio Mazacote. Confiram as fotos do SP Urgente:
Fotos: Flaviana Serafim e Gladstone Barreto
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Programação da Virada Cultural tem rock, MPB, erudito, reggae, black, soul, samba, rap – não só centro, mas também em museus, teatros, unidades dos CEU’s da prefeitura e do SESC São Paulo em todas as regiões da cidade.
Durma bem na 6ª feira (ou até bem tarde no sabadão), prepare seu casaco para o friozinho paulistano e aproveita a eclética, farta e ótima programação da Virada Cultural deste ano – uma das melhores desde a criação do evento – que acontece nos dias 15 e 16 de maio. Além de ampliada por toda a cidade, a Virada 2010 vem com mudanças muito boas na localização dos palcos muito boas.
Pra quem é fã da animadíssima e aprimorada música cubana, dá pra começar a maratona às 18h00 do sábado na praça Julio Prestes assintindo Barbarito Torres, o virtuoso “rei do alaúde” e remanescente da formação original do Buena Vista Social Club – é dele um solo fantástico de “El cuarto de tula” (clique e ouça no final do post), e da belíssima “El Carretero”.
Aos fãs das boas vozes femininas e com diferentes estilos de MPB, tem Zélia Duncan (21h00) e Céu (meia noite) na Praça Júlio Prestes. Dá pra assistir o show das duas e caminhar até a Praça da República para ver Elza Soares e Sandália de Prata às três da madrugada. Na República, a programação começa às sete da noite com as composições Paulo Vanzolini (que vai cantar “Ronda” e “Praça Clóvis”, sim!), seguido do samba de Nelson Sargento (21h00) e “Baile do Simonal” (23h00) com os filhos do cantor, Wilson Simoninha e Max de Castro.
O palco “Bulevar São João”, no Anhangabaú, foi reservado para para virtuoses da música de diferentes estilos – Hermeto Pascoal (19h00), Airto Moreira (21h00), Broker T (23h00) e por aí – às 11h00 do domingo tem a união “inédita” dos compositores José Miguel Wisnik, Luiz Tatit e Arthur Nestrovsk.
Para os fãs de reggae, o lugar certo é a Alameda Barão de Limeira, com Orquestra Brasileira de Música Jamaicana às 19h00, Fully Fullwood Band - Tosh Meets Marley (Jamaica), Tribo de Jah às cinco da madrugada, e Big Youth fechando às 19h00 do domingo.
E nessa programação eclética, os saudosos e nostálgicos devem conferir o palco da Rua Vieira de Carvalho, no trecho do Largo do Arouche: às 19h00 Arrigo Barnabé apresenta “Caixa de Ódio: o Universo de Lupicínio Rodrigues”; às 21h00 a Banda Desengonçalves faz sua homenagem com “Canções de Nelson Gonçalves”.
E mais: o cigano rebolante Sidney Magal (1h00) e Luis Caldas revivendo a “Nega do cabelo duro” e “Tieta”, entre outros clássicos desse precursor do axé music às três da madrugada. (Um parênteses: acreditem, internautas – vimos uma outra face do Luis Caldas num programa da Bahia, onde esse moço tocava piano e violão muitíssimo bem. Nem dá pra acreditar, né? Pena que ele tenha optado pelo caminho mais endinheirado – fazer o quê? – da bendita axé music…).
E tem ainda Waldirene – aquela que cantava a tristonha “Ah, eu sou rebelde porque a vida quis assim, porque nunca me trataram com amor”, usando mini saia e botinha (9h00), Jerry Adriani às 11h00 do domingo, Vanusa (15h00) e Wanderléa (17h00). Naftalina na véia – ops – na veia!
Por fim, para os roqueiros o lugar certo é o palco na Av. São João, próximo ao cruzamento com a Av. Ipiranga: no domingo tem Pitty acordando o povaréu às 9h30; Raimundos às 13h00; Arnaldo Antunes (15h30) e Titãs às 17h30.
Acesse o site oficial e confira a programação completa da Virada Cultural 2010:
http://viradacultural.org/
Clique e ouça:
“El Cuarto de tula” – Buena Vista Social Club
“A Carne” – Elza Soares
“Lenda” – Céu
“Praça Clóvis” – Paulo Vanzollini
Por: Flaviana Serafim e Gladstone Barreto
SOS São Paulo – A cidade em nossas mãos
Sábado, 24 de abril. Na início da Rua Marquês de Itu, no trecho entre a Praça da República e a Rua Bento Freitas, três trabalhadores se arriscavam a vários metros de altura para limpeza da fachada de um prédio. Conseguimos flagar apenas um homem – o suficiente para ter noção desse perigo nas alturas.
O equipamento para limpeza, pintura, reparos e outros nas fachadas dos edifícios é pra lá de básico em muitos prédios da cidade: cordas, um banquinho (ou o assento de um banco) de plástico (às vezes uma tábua) e, neste que registramos, chinelo Havaianas e a benção de Deus pra não despencar! Será que quem presta esse (des)serviço algum dia ouviu falar em EPI – Equipamento de Proteção Individual? Provavelmente não, porque põe em risco a vida de outras pessoas – e não a própria pele – num edifício de pelo menos uns 10 andares.
O pior é que nos finais de semana, quando o comércio da região central está fechado, é comum vermos cenas como estas. E isso acontece tantos nos edifícios “comuns”, desconhecidos, como naqueles ocupados por bancos, grandes lojas, financiadoras entre outros com nomes bastante conhecidos. Nesse prédio da Marquês de Itu, por exemplo, funciona uma agência dos Correios no térreo!
A mesma cena se repete naqueles prédios que estão em fase de demolição ou reforma, onde mudam os equipamentos básicos - muda o tamanho do banquinho e cor das cordas -, mas o perigo se repete nas alturas (leia FALTA SEGURANÇA NAS OBRAS PAULISTANAS)
Quem fiscaliza? Seria responsabilidade de alguma Subprefeitura? Vamos descobrir…
Leia também:
FALTA SEGURANÇA NAS OBRAS PAULISTANAS
E O PEDESTRE? QUE SE DANE!
Por: Flaviana Serafim e Gladstone Barreto - Fotos: Flaviana Serafim