Com filas pra todo lado, sol e chuva se revezando no clima tipicamente instável da capital, o paulistano aproveitou a programação de aniversário dos 455 anos da cidade.
O Vale do Anhangabaú estava lotado. Rock, rap, samba, black e ritmos para todas as tribos, mas meio bagunçado, é verdade. A música do palco principal e do palco cultural se misturavam além da conta e os técnicos de som desses eventos...
Vale do Anhangabaú
...não poderiam trabalhar num show do João Gilberto nunca!
Os passeios de trólebus pelo centro histórico foram bem procurados - e terminaram às 16h30 e não às 17h00 como a prefeitura divulgou.
No prédio do Banespão, as filas para ir ao mirante, no 35º andar, davam voltas, voltas e voltas e a espera variou de 2 a 3 horas. Bobagem ficar tanto tempo: parado: descobrimos que o mirante está aberto para visitação de 2ª à 6ª feira, das 10h00 às 17h00.
Os museus e outros pontos turísticos fecharam as portas muito cedo pra um feriado como esse. No pátio do Colégio, marco de nascimento da cidade, o museu fechou às 16h30 e presenciamos o "diálogo" entre uma turista e um funcionário do museu - ela reclamando do horário de fechamento, ele argumentando educadamente até que...virou bate-boca a conversa entre os dois. Mesmo no feriado, passeando, o paulistano também não deixa o estresse em casa!
Mesmo assim foi bacana. Não se compara às comemorações de 5 anos atrás, quando a cidade completou 450 anos. Naquele ano foram milhares de eventos, não só na região central mas também na periferia (esquecida em 2009).
Neste ano, com crise econômica batendo na porta de todo mundo, o prefeito Gilberto Kassab foi mais "modesto" do que Marta Suplicy em 2004. Pena que a arte e a cultura sejam as primeiras na lista de cortes do orçamento...
Texto/fotos: Flaviana Serafim e Gladstone Barreto
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