SOS São Paulo – A cidade em nossas mãos
Domingo (19/07), dia de comércio fechado. Dia perfeito para reformas e outros serviços nos prédios do centro de São Paulo.
Nesta obra em frente à Praça da República, num edifício sobre o Banco Santander, um caminhão fica estacionado por horas para descarregar grama e sacos de areia. Atrás, mais duas caçambas cheias de entulho. A calçada também está ocupada para o descarregamento dos materiais. Sinalização??? Nenhuma.
E o pedestre? Por onde passa o cidadão, se a calçada está ocupada e não há espaço reservado e sinalizado para travessia segura? “Ah, o pedestre vai pelo meio da rua mesmo!” – deve ser essa a norma na empresa que realiza a obra no local… E há muitas empresas na cidade com a mesmíssima “orientação”.
E o pedestre? “Que se dane!”…
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Texto: Flaviana Serafim Fotos: Gladstone Barreto
Na Europa e em cidades japonesas com centros historicos centenarios, percebe-se que as cidades do seculo XIX para cá são feitas para carruagens, automotivas ou cavalariças, com suas ruas largas.
ResponderExcluirCom Napoleão Bonaparte e as reformas magistrais em Paris é que temos o advento das maravilhosas calçadas parisienses, oxalá copiadas nos bulevares do mundo todo.
Mas as cidades muradas europeias e asiaticas e outros vilarejos com datas inferiores ao seculo 17 são ruas estreitas feitas para pedestres.
De lá pra cá, numa graduação quase imperceptivel, as ruas foram alargando para os carros.
E nunca mais as cidades foram humanas.