Nesta terça-feira, a greve dos bancários da Caixa Econômica Federal completa 20 dias. Segundo informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região "os empregados reivindicam igualdade de direitos entre funcionários, já que aqueles que ingressaram depois de 1998 têm menos direitos; ampliação das contratações bancários; política de valorização salarial e profissional no Plano de Cargos Comissionados (PCC)" entre outros.
Na tarde de hoje, representantes dos trabalhadores e da direção do banco se reúnem em Brasília e, tomara, chegarão a um acordo. Apoiamos totalmente a greve, um direito reconquistado pelo brasileiro assim como a democracia.
Há 40 anos, não dava para imaginar uma paralisação deste tipo sem que algum líder sindical fosse enviado ao "pau de arara" ou à "cadeira do dragão" pela ditadura. Os milicos golpistas e seus comparsas sabiam deixar até o diabo com inveja quando pegavam algum líder dos trabalhadores. Então, poder ir às ruas e lutar pelos direitos trabalhistas hoje é fantástico.
Porém, é inevitável a pergunta: quem limpará o rastro de sujeira deixado pelos grevistas nesta paralisação? Os adesivos com aviso sobre a greve estão afixados em praticamente todas as agências da Capital (e também Brasil afora, já que a paralisação é nacional). Será que, finalizada a greve, os bancários farão essa limpeza?
Registramos as imagens abaixo no prédio central da Caixa Econômica Federal, um edifício histórico na Praça da Sé e onde também funciona a Caixa Cultural.
Sinceramente, a fachada do prédio está horrível e há adesivos colados também na área de circulação interna, como no acesso para a Caixa Cultural.
E aí amigos sindicalistas? Torcemos para que vocês conquistem suas reivindicações junto à direção do CEF, que tenham seu importante trabalho reconhecido - ainda mais numa estatal que está entre as maiores instituições bancárias do país. E queremos saber: vocês limparão os rastros dessa greve?
Acabamos de enviar mensagem para a assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, e aguardaremos contato para publicar a resposta deles em nosso blog.
Texto: Flaviana Serafim e Gladstone Barreto - Fotos: Flaviana Serafim
Na tarde de hoje, representantes dos trabalhadores e da direção do banco se reúnem em Brasília e, tomara, chegarão a um acordo. Apoiamos totalmente a greve, um direito reconquistado pelo brasileiro assim como a democracia.
Há 40 anos, não dava para imaginar uma paralisação deste tipo sem que algum líder sindical fosse enviado ao "pau de arara" ou à "cadeira do dragão" pela ditadura. Os milicos golpistas e seus comparsas sabiam deixar até o diabo com inveja quando pegavam algum líder dos trabalhadores. Então, poder ir às ruas e lutar pelos direitos trabalhistas hoje é fantástico.
Porém, é inevitável a pergunta: quem limpará o rastro de sujeira deixado pelos grevistas nesta paralisação? Os adesivos com aviso sobre a greve estão afixados em praticamente todas as agências da Capital (e também Brasil afora, já que a paralisação é nacional). Será que, finalizada a greve, os bancários farão essa limpeza?
Registramos as imagens abaixo no prédio central da Caixa Econômica Federal, um edifício histórico na Praça da Sé e onde também funciona a Caixa Cultural.
Sinceramente, a fachada do prédio está horrível e há adesivos colados também na área de circulação interna, como no acesso para a Caixa Cultural.
E aí amigos sindicalistas? Torcemos para que vocês conquistem suas reivindicações junto à direção do CEF, que tenham seu importante trabalho reconhecido - ainda mais numa estatal que está entre as maiores instituições bancárias do país. E queremos saber: vocês limparão os rastros dessa greve?
Acabamos de enviar mensagem para a assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, e aguardaremos contato para publicar a resposta deles em nosso blog.
Texto: Flaviana Serafim e Gladstone Barreto - Fotos: Flaviana Serafim
Deviam fazer um protesto lavando as paredes...
ResponderExcluirTaí, Antonio, ótima sugestão.
ResponderExcluirSe quiser, pode participar conosco. Afinal, a cidade é nossa!!!
Abraços,
Flaviana e Gladstone