1 de nov. de 2009

BOA NOTÍCIA DA COHAB: “SP PLANEJA REFORMAR 58 PRÉDIOS DESOCUPADOS DO CENTRO”

SOS São Paulo – A cidade em nossas mãos

Prédio abandonado no final do Viaduto D. Paulina com R. Quintino Bocaiúva, no centro. Foto: Gladstone Barreto Reportagem de Bruno Tavares e Rodrigo Brancatelli, publicada no Estado de S.Paulo deste domingo (01/11), traz boa notícia para a cidade: a Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) reformará 58 edifícios da região central -  hoje ociosos, decadentes e esquecidos – para transformá-los em moradia popular até 2012.

Um estudo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) pautou a escolha dos imóveis, selecionados a partir das condições de desapropriação, reforma, revitalização e venda à população de baixa renda. Na pesquisa, a FAU descobriu nada menos que 208 prédios desocupados na região central. Destes, muitos são hotéis, como o Cineasta, que serão os primeiros contemplados no projeto de reforma.  

O presidente da Cohab, Luiz Ricardo Pereira Leite, declarou ao Estadão que “O grande problema desses prédios é a situação jurídica, pois são dezenas de herdeiros que não se entendem há anos e, por isso, os endereços estão ociosos”. Cada um dos 58 prédios analisados tem cerca de R$ 100 mil em dívidas de IPTU.

Pereira Leite comentou ainda que “(…) há toda a dificuldade de adaptar esses prédios antigos para a legislação atual. Em alguns casos, é impossível adaptar. Por isso, queremos fazer a Prédio abandonado no final do Viaduto D. Paulina com R. Quintino Bocaiúva, no centro. Foto: Flaviana Serafimcoisa direito, com pé e cabeça. Escolhemos os prédios que podem ser reformados por um preço realista e estamos neste momento levantando as plantas para saber como fazer a adequação”.

A previsão é que cada unidade reformada custe entre R$ 40 mil e R$ 17 0 mil, com financiamento por meio do programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”. A estimativa da Prefeitura é que existam 400 mil imóveis ociosos na Capital.

Enquanto a região central concentra centenas de prédios ociosos, abandonados e entregues à pichação, milhares de paulistanos vivem refém de aluguéis altíssimos; morando em barracos precários nas favelas, ou em casebres espremidos na periferia.

É fato que muita burocracia vai rolar até que a iniciativa se torne, literalmente, concreta. Mesmo assim, a revitalização dos 58 prédios já é um passo – a pedra fundamental que pode reduzir os problemas de moradia de São Paulo.

Leia a íntegra da reportagem no Estadão:
Prefeitura de São Paulo planeja reformar 58 prédios desocupados do centro
São Paulo tem 400 mil imóveis ociosos

Texto e fotos: Flaviana Serafim e Gladstone Barreto ( com informações da Agência Estado e Cohab)

3 comentários:

  1. Tô sabendo, Glads...isso é bom, e os preços oscilarão entre R$ 40.000,00 e R$ 170.000,00. Um abração e fiquem com a energia divina.

    ResponderExcluir
  2. as principais grandes cidades do mundo se transformarão em cartões postais, com os seus projetos originais e preservados pela prefeitura, só aqui mesmo, a quarta metrópole do mundo ao invés de seguir esses exemplos deixam o centro da nossa cidade virar uma grande cohab, acabando com a nossa historia, é uma vergonha.

    ResponderExcluir
  3. Do Corretor J.Teixeira...

    Quero parabenizar as autoridades voltadas para o Setor da Habitação, que estão se empenhando na revitalização de imóveis antigos e abandonados,invadidos e apesar de toda a burocracia.Porém,aqui vai minha sugestão:Cabe à defesa civil ou as autoridades, fazer um recadastramento rigoroso e constantes destes invasores e faz parte de toda revitalização,evitando pichações nos imóveis e encaminhando-os quem sabe para suas regiões de origem como outros Estados ou cidades interioranas fazem. Podemos não extinguir de vez os problemas,mas pelo menos vamos conseguir melhorar.

    ResponderExcluir

Escreva seu comentário abaixo e clique em "Nome" no Perfil (não é necessário colocar a URL).