25 de jan. de 2010

SÃO PAULO DA GAROA, DA CHUVA, DA FESTA EMBAIXO D’ÁGUA

Milton Jung apresentando o CBN São Paulo do Pátio do Colégio. Em 2010, nós fizemos de tudo para tentar acompanhar a festa do aniversário de São Paulo como fizemos no ano passado. Nossa idéia era postar várias fotos, vídeos, conversar com as pessoas. Mas fomos vencidos pela chuva, que só deu trégua no período da manhã. Depois, desistimos de retornar ao Vale do Anhagabaú.

Mesmo assim, foi muito bacana acompanhar a transmissão do programa CBN São Paulo e Milton Jung no Pátio do Colégio.

O auditório estava lotado e não é que o Milton leva o maior jeito pra apresentador de programa de auditório! É claro que um bom profissional de rádio como ele comanda tudo isso com uma facilidade incrível. E a presença do pianista João Carlos Martins, muito, muito simpático, foi um show à parte, assim como o grupo Samba do Baú cantando e tocando Adoniran Barbosa. Mais paulistano impossível.

Gilberto Dimenstein no CBN São Paulo especial do aniversário da cidade. Os convidados contaram suas histórias sobre São Paulo, e o Gilberto Dimenstein comentou uma pesquisa sobre o nível de satisfação dos paulistanos com a cidade – e aqueles que desejam aqui ficar ou daqui partir, como nós do blog já fizemos há alguns anos. Cansados da loucura de Sampa, fomos embora para Lençóis, na Chapada Diamantina. Não deu certo, e cá estamos nós – por enquanto – vivendo no agito novamente.

Terra de oportunidades, do trabalho, que abraça pessoas de todos os cantos do Brasil e do mundo, amada e odiada ao mesmo tempo – assim a cidade foi descrita pelos participantes do CBN São Paulo especial desta segunda-feira. Para nós, Sampa é transformação, agitação, reconstrução, sonhos e realidades duras como o concreto dos prédios. E também o trampolim para o sossego no futuro – aqui ou longe.

Chove chuva…
Vista da Av. São João no mirante do "Banespão"Fora acompanhar o CBN São Paulo, nosso único passeio no 456 anos de São Paulo foi visitar o Edifício Altino Arantes, o “Banespão”, o prédio mais alto da cidade com 35 andares.

Pena que na nossa vez de curtir o mirante, a chuva começou e só pudemos conferir a paisagem pelos vidros das janelas a 161 metros de altura. Mas essa ida ao Banespão ficará para outro post.

O clima foi alternando perídos de chuva, sol, garoa, chuva de novo, e aí... De volta para casa, não tivemos mais coragem de sair. Trocamos os shows embaixo de chuva por um filminho com a criançada.

Mas vendo os jornais da noite, lá estavam os paulistanos corajososos e cheios de ânimo. Mais gente do que se imagina curtiu a festa em diferentes locais da cidade, com ou sem capinha plástica, com ou sem guarda-chuva. Esse é o paulistano: agitando sempre, faça chuva ou faça sol.

Fotos e texto: Flaviana Serafim e Gladstone Barreto

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