Esta escultura, com o irônico nome “Progresso”, é do artista plástico Nicolas Vlavianos. Está jogada ao tempo, aos vândalos e pichações há anos, como dá para perceber pelas fotos.
A obra é de 1974 e nasceu integrada a um programa chamado Arte na Cidade, como informa o site Monumentos.art Foi inicialmente instalada no cruzamento das ruas 24 de Maio e Dom José Gaspar.
Em 1992, a administração Luiza Erundina transferiu a escultura para o largo do Arouche depois de uma dessas inúmeras ações de recuperação do centro – mas que ficam rapidinho esquecidas, sem manutenção, só como temas de reunião dentro das administrações regionais.
“Progresso” é feita de chapa de ferro, tem 8,00m de altura, 6,50 de comprimento e 1,53 de profundidade, além de farto “grafismo urbano” popularmente conhecido como pichação. Uma das fotos aí (veja detalhe) diz tudo, resume o estado da escultura: “100 Kbimento!".
A escultura também não tem sequer uma placa de identificação. Para descobrir seu criador, nome e outras informações tivemos que vasculhar a internet.
Gostaríamos de saber o que pensam os turistas e outros paulistanos que passam por ali quando vem as tristes condições dessa obra. O que será que dizem?
E seu autor, Nicolas Vlavianos? Vamos mandar esse post pra ele e ver o que tem a dizer. Diga você também... Mas essa escultura é apenas a "ponta do iceberg" das condições do largo do Arouche. Amanhã tem mais...
Texto/fotos: Flaviana Serafim e Gladstone Barreto
Toda vez que vejo um monumento publico destruido, vandalizado, pichado, lembro do livro BLACKOUT do MArcelo Rubens PAiva, quando os personagens descobrem que estao sozinhos na cidade de SP e com uma veraneio da PM, saem atirando nas estatuas das pracas.
ResponderExcluirA diferenca entre o Brasil e o Japao, basica, e' a rua.
A rua, para o brasileiro, nao e' de ninguem.
A rua, para o japones, e' de todos.
A diferenca e' um abismo.