20 de out. de 2009

TRANSFERÊNCIA DE PODER

Reflexões urbanas

Por Maria Helena Moraes*

Todas as transformações que ocorrem nos dias atuais no ser hMaria Helena Moraesumano têm muito a ver com uma transferência de poder. O que percebo é que a forma como a sociedade é organizada e como nos portamos diante de tudo na vida é de tal forma que entregamos o nosso poder na mão do outro.

Nós achamos que o médico é que vai resolver o meu problema de saúde, achamos que o governo é que decide a organização do local onde vivo, achamos que muitas coisas que estão pré estabelecidas acontecem independentemente da minha participação.

Isso tudo está mudando, estamos nos dando conta que criamos a própria realidade. Que aquilo que eu tenho dentro de mim reflete a realidade na qual estou inserida e que eu tenho o poder de escolha, ou seja, estou transferindo o PODER que coloco nos outros, para mim. Esta é a transferência de poder a que me refiro.

É o momento de nos tornarmos soberanos de nossas vidas entendendo que eu posso fazer as escolhas de como levo a minha vida, independentemente de como todo o sistema as coloca.

Se eu começar a questionar a forma que como eu levo a minha vida vou perceber que muitas coisas eu posso mudar.

Não há necessidade no momento de combater o sistema. Aliás, muito pelo contrário, combater neste momento pode me levar a ser engolido por ele, e o combate é um a arma do próprio sistema, se quero sair dele o que devo fazer é mudar internamente as minhas crenças e paradigmas para criar a realidade ao meu redor diferentemente.

Conforme eu vou criando esta realidade ao meu redor, as pessoas que me conhecem podem algum dia me questionar o que faço para ter uma vida mais tranqüila e saudável.

Aí é que eu tenho a chance de disseminar essas idéias para que elas se espalhem. A idéia de que somos criaturas e criadores e, podemos sim, escolher como fazer para criar a realidade que nos deixa felizes e aos poucos trazer isso às pessoas que nos cercam e que também escolhem esta forma de pensar.

Maria Helena Moraes é fonoaudióloga e terapeuta holística, blogueira do www.travessia11.blogspot.com

2 comentários:

  1. Muito bom Maria Helena! Concordo plenamente e
    acrescento: combater o sistema é remar contra a corrente. Ir contra é paralizar-se, e isso não muda o mundo.
    Muito fácil reclamar, colocar a culpa em outrem. Os mais poderosos sempre levam a culpa e os menos se livram deste peso e, consequentemente, da responsabilidade. Assim fica fácil não é mesmo?

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