16 de ago. de 2010

CÂMARA MUNICIPAL FAZ 450 ANOS

São Paulo lado A,Foto: RenattodSouza. Clique para ampliarB,C,D…

Com sessão solene, selo e carimbo comemorativos, a Câmara paulistana – a maior do país, com 55 vereadores – completou 450 anos nesta 2ª feira. Vale lembrar a data, claro, pelas centenas de anos de histórias interessantes. Imaginem tudo o que deve ter acontecido na Câmara Municipal desde nossa São Paulo ainda colonial?

Segundo informações do site da Câmara, o presidente Antonio Carlos Rodrigues (PR) defendeu a preservação da memória da Casa e a divulgação do acervo mantidos pelos servidores “a todo cidadão”. E para o vereador Dalton Silvano (PSDB), “o perfil dos vereadores significa a profunda identidade com a cidade que representam. Depois de ter passado por diversas arbitrariedades, a Câmara é hoje uma das mais importantes instituições democráticas do Brasil. Legisla do povo para o povo”.

Um pouco de história da Câmara Municipal de São Paulo

A Câmara Municipal de São Paulo começou a trabalhar em 1560, seis anos depois da fundação do Colégio dos Jesuítas, fato que marcou a fundação de São Paulo. Ela também era conhecida (como as demais Câmaras que foram se criando com as cidades) de “Casa do Conselho”.

Desde o início de seus trabalhos, os Vereadores se preocupavam com questões como segurança das casas, asseio no comércio de mercadorias, limpeza dos matadouros, construção de muros para cercar os cemitérios... No Brasil-Colônia, as Câmaras Municipais não tinham apenas a função de legislar e fiscalizar as ações nas cidades. Elas também exerciam poderes judiciais.

Naquela época – compreendendo do século XV ao século XVIII – o presidente da Câmara Municipal era também o Juiz Ordinário das Comunidades. O poder dos Vereadores era tal que as “Casas do Conselho” serviam também como prisões. Essa função judicial levou a Câmara Municipal de São Paulo a ser chamada também de “Casas de Câmara e Cadeia”.

Essa situação mudou no século XIX, pois com a independência e a organização administrativa do Império, a Câmara Municipal de São Paulo perdeu muito do seu poder. Em 18 de setembro de 1828 foi criado o Supremo Tribunal de Justiça, tirando assim as funções judiciais e carcerárias da Câmara. Surgiram as “casas de correição”, as “penitenciárias”, as “delegacias de polícia” e as “milícias provincianas”.

Gradativamente, os presos nas Câmaras Municipais foram transferidos para as novas unidades. As mudanças não parariam por aí. No dia 1º de outubro de 1828, a Carta de Lei do Império do Brasil (o que equivaleria a nossa Constituição Federal) estipulou que as cidades teriam nove vereadores e as vilas sete. Com a criação da Assembléia Nacional (nosso Congresso, hoje) e o surgimento de Assembléias Provinciais (as atuais Assembléias Legislativas), as Câmaras Municipais foram colocadas sob a tutela de poderes legislativos maiores que limitavam suas atuações.

CÂMARA DE PORTAS FECHADAS
A figura do Prefeito no Brasil surgiu em meados de 1897, que veio dividir com a Câmara Municipal a administração da Cidade. A Proclamação da República alterou uma vez mais as funções das Câmaras Municipais. Houve a centralização do Poder e a autonomia dos municípios ficou ainda mais reduzida. O Poder Executivo Federal tudo podia e essa situação atravessou o Brasil-Império e o Brasil-República.

O desfecho dramático na história da Câmara Municipal de São Paulo, como nas demais Câmaras do País, foi registrado em 11 de novembro de 1930, através do Decreto nº 1938. O governo revolucionário de Getúlio Vargas dissolvia as Câmaras Municipais, o Congresso Nacional e as Assembléias Provinciais.

Aquela situação para as Câmaras Municipais durou cinco anos até que no dia 16 de dezembro de 1935 foi promulgada a Lei nº 2484 que criou a Lei Orgânica dos Municípios. Isso significou uma nova regra de funcionamento das Câmaras, estabelecendo seus limites de ações e disciplinando suas atividades. Se a nova Lei era uma esperança de maior independência das cidades, a alegria durou pouco. A Câmara Municipal de São Paulo funcionou por um breve período (1936/1937); sendo novamente fechada pelo governo do Estado Novo.

PALÁCIO ANCHIETA
Quase dez anos se passaram, quando a Assembléia Constituinte promulgou a Constituição de 1946. No ano seguinte, realizaram-se eleições e no dia 1º de janeiro de 1948, numa solenidade emocionante, 45 Vereadores tomaram posse na Câmara Municipal de São Paulo. Constituindo-se a Primeira Legislatura no período de 1948 a 1951. A nova Casa de Leis da Cidade funcionava no prédio alugado de nome Palacete Prates, na rua Líbero Badaró.

Na história da Câmara Municipal de São Paulo registra-se mais um fato importante no dia 24 de janeiro de 1967 quando a Constituição da República Federativa do Brasil, através da Emenda Constitucional nº 1, de 17 de outubro de 1969, reduziu o número de Vereadores de 45 para 21.

Dois anos após essa medida, a Câmara Municipal mudou-se para o Palácio Anchieta, um prédio de 13 andares no Viaduto Jacareí, onde permanece até hoje a sede do Legislativo Paulistano. Em 1980, o Congresso Nacional edita nova Emenda Constitucional que prorroga o tempo de mandato dos Vereadores por dois anos (para coincidir com as eleições gerais) e aumenta o número de 21 para 33 parlamentares. O mandato foi fixado, excepcionalmente, em seis anos para a 9ª Legislatura (de 1982 a 1988).

A 10ª Legislatura da Câmara Municipal de São Paulo (1989 a 1992) foi marcada por outra importante mudança feita pelo Tribunal Regional Eleitoral: de 33 Vereadores passou-se a 53, quando o limite constitucional era de 55. A alteração deveu-se ao número de eleitores da Cidade.

Desde a 11ª Legislatura – 1993 a 1996 – São Paulo conta com 55 Vereadores devido ao número de habitantes registrado no censo demográfico e observando o limite estabelecido pela Constituição Federal de 5 de outubro de 1998.

Fonte: Conheça a Câmara – do site oficial da Câmara Municipal de São Paulo.

12 de ago. de 2010

NO QUINTAL DO PALÁCIOS DAS INDÚSTRIAS…

… fica essa árvore lindíssima, num edifício que hoje abriga do Museu Catavento, pertinho da Av. Mercúrio. Se é curioso ou tem filhos pequenos, aproveite esse passeio.
O museu é fantástico para a criançada e é bem interessante conhecer por dentro esse prédio que já foi sede da prefeitura municipal. Essa área externa aí da árvore merecia mais cuidados… Podia ter menos lixo, um jardim de verdade e um parque infantil. Dá pra imaginar quantas crianças passam por esse lugar num sábado de tarde?
Árvore no Palácios das Indústrias - Parque Dom Pedro II. Foto: Flaviana SerafimÁrvore no Palácios das Indústrias - Parque Dom Pedro II. Foto: Flaviana Serafim
Árvore no Palácios das Indústrias - Parque Dom Pedro II. Foto: Flaviana SerafimÁrvore no Palácios das Indústrias - Parque Dom Pedro II. Foto: Flaviana Serafim
Fotos: Flaviana Serafim

ACORDA, BLOG! SÃO PAULO URGENTE DE VOLTA!!!

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Depois de mais de dois meses com muito trabalho e com pouquíssimo tempo, os blogueiros do São Paulo Urgente voltam a se conectar e divulgar todos os cantos, encantos e desencantos da cidade mais agitada do Brasil. Temos centenas de fotos pra postar aqui e no Flickr, e várias outras historinhas sobre Sampa e seus sempre apressados moradores. 

Nossos amigos Floh Murano, Luiggi Massola e Osmar Castanha continuarão – assim esperamos – colaborando com seus artigos e estamos ainda mais afiados para o “SOS São Paulo”. O punk, poeta, dekassegui Nei Schimada parece que vai continuar de férias…ou não…ainda não sabemos…

Por hoje, ficaremos nos três parágrafo. Até amanhã!

Flaviana Serafim e Gladstone Barreto

25 de mai. de 2010

GRAFITERIA: R. GAL. OSÓRIO

Povos de São Paulo, tribos do mundo



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Foto: Gladstone Barreto

24 de mai. de 2010

ONDE COMPRAR PRODUTOS INTEGRAIS, GRÃOS, CEREAIS, FRUTAS SECAS E MUITO MAIS: CONHEÇA O PARAÍSO DOS NATUREBAS

São Paulo lado A,B,C,D..

Naturebas, vegetarianosFoto: Flaviana Serafim, “quase” vegetarianos e outros carnívoros que buscam uma vida saúdável: o lugar certo, bom e   barato para comprar grãos, cereais, frutas secas e uma infinidade de delícias pra comer e viver bem é no Empório Roots (av. Mercúrio, 222 – Brás – Fone: 3227-3324 – E-mail: info@emporioroots.com.br).

Nós, blogueiros do São Paulo Urgente e naturebas de carteirinha, não perdemos mais tempo para fazer comprar de nossos quitutes nos super e hipermercados, nem naqueles menores dos bairros mesmo – onde 1 kg de arroz integral pode custar até R$ 10,00 (Carrefour) contra R$ 2,40 no Roots. 
 
É bom deixar claro que não recebemos qualquer centavo pra fazer propaganda do Roots, ok? É que todos os nossos amigos pergutam: onde vocês compram bacon vegetal? De onde vem esse morango desidratado e essa maçã chips com canela?  Alho poró desidratado, aonde? Então, é melhor facilitar e ainda compartilhar essa dica com nosso amigos internautas.

Nesse empório tudo é por peso, sempre a partir de 100 gramas. O bom é que dá pra fazer a festa, levando um pouco de tudo e experimentando as novidades que certamente dá pra descobrir a cada compra. Foto: Flaviana Serafim

Na nossa compra de abril, por exemplo, descobrimos farinha de maçã, de maracujá e de uva. Compramos um pouco de cada uma, pesquisamos os benefícios da internet e agora temos lindos pães integrais rosados saindo quentinhos de nosso forno. Ou uma super torta de banana integral incrementada com farinha de maçã. No último sábado, descobrimos outras delícias – pêssego e morango desidratados!

Nesse trecho da avenida Mercúrio, próximo ao Parque Dom Pedro, há diversas lojas próximas que vendem produtos similares ao Roots. Porém, a higiene de alguns desses pontos nos afasta. Afinal, é estranho comprar produtos por quilos que ficam despejados em grandes latões azuis, e onde tudo parece ficar largado, sem a devida proteção dos alimentos.

Acesse também -
COMO PREPARAR PROTÉINA DE SOJA

No Roots, tudo fica bem mais organizado, o visual é mais clean e os funcionários são simpáticos (haja paciência pra aguentar compradores como nós, pedindo uma lista gigantesca de coisas a cada quinzena). E ainda tem 10% de desconto nas compras acima de R$ 50,00 pagas em dinheiro (pro tempo limitado). Foto: Flaviana Serafim
Nós só entramos somente em duas lojas vizinhas ao Roots (que não lembramos o nome agora, ai!) – numa para comprar azeite virgem de 1ª prensagem a frio por R$ 6,50 (500ml) e noutra pra comprar uma delícia cearense ainda não descoberta pelos paulistanos: cajuína!

Ah, como cajuína geladinha é bom demais! Apenas R$ 1,90 a garrafinha – que nós não lembramos o nome, vamos voltaremos lá e divulgaremos aqui no blog também.

Torta de banana integral (ou torta de banana da Cida – aqui, na versão super incrementada pelos blogueiros do SPU):

Faça um farofa com 2 xícaras de (chá) farinha integral, 1 xícara (chá) de açúcar mascavo, 1 xícara (chá) de aveia em flocos e 1 xícara de flocos integrais e sementes variados (misture colheradas de flocos de centeio, de soja, de aveia prensada grossa, sementes de linhaça, quinoa e sementes de girassol até completar 1 xícara). Junte aos poucos cerca de 1/2 xícara de óleo de girassol, canola ou de soja mesmo.

Coloque metade dessa “farofa” numa assadeira, cubra com babanas fatiadas e ameixas secas sem caroço picadinhas (dica: nós gostamos de misturar 1 colherada (sopa) gergelim integral e 1 colherinha (chá) de canela na massa da torta). Cubra com a outra metade da “fafora” e repita a camada de bananas e ameixas.

Por última bata 2 ovos com 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo, 1 colher (chá) de canela em pó e 1/2 xícara (chá) de leite. Regue a massa às colheradas com essa mistura, cubrindo toda a superfície (dica: seja delicado, ok? Nada de despejar essa mistura de uma vez só sobre a massa). Leve ao forno médio pré-aquecido e asse por cerca de 20 a 30 minutos (dependendo do tipo de forno).

Sirva quente ou fria com um bom cházinho. Além de super hiper nutritiva, essa torta tem ótima durabilidade porque fica bem sequinha. Quando fazemos nossas trilhas, caminhadas e outras viagems por aí, esse é o lanche predileto – fica fora da geladeira e manter um sabor fantástico – basta enrolar num filme plástico ou simplesmente colocar num pote. É irresistível!  

Acesse também:
COMO PREPARAR PROTÉINA DE SOJA
DÁ PRA VIVER UM DIA SEM CARNE? SIM, ESTA É A PROPOSTA DA "SEGUNDA SEM CARNE"
10 DE JULHO: DIA DA PIZZA, PAIXÃO PAULISTANA O ANO INTEIRO (com receita original de pizza caseira)

Por Flaviana Serafim e Gladstone Barreto – Fotos: Flaviana Serafim

16 de mai. de 2010

TAMBÉM DÁ PRA CURTIR A VIRADA CULTURAL EM CASA – AO VIVO PELA TV CULTURA

Clique e veja a Virada Cultural na TV Cultura


São Paulo lado A,B,C,D…

Se você está em casa, longe de Sampa ou com preguiça de enfrentar o frio, assista a Virada Cultural 2010 sentadinho do sofá, tomando chocolate quente ou um chazinho qualquer – ligue seu televisor na TV Cultura em confira a transmissão em tempo real:
www.tvcultura.com.br/viradacultural

Agora, a cantora Céu no palco.




 tvculturalogovirada

Veja também:
SP Urgente na Virada Cultura: fotos de Barbarito Torres e Orquestra na Praça Julio Prestes

Prepara-se para a maratona da Virada Cultural

Fotos da Virada Cultural 2010 no twitpic/photos/saopaulourgente.com

15 de mai. de 2010

SP URGENTE NA VIRADA CULTURAL: FOTOS DE BARBARITO TORRES E ORQUESTRA NA PRAÇA JÚLIO PRESTES

São Paulo lado A,B,C,D…

Foto: Flaviana SerafimConfira a programação completa da Virada Cultural clicando aqui

O show de Barbarito Torres começou às 18h30. Praça Júlio Prestes lotada, mas com público tranquilo curtindo cubana.

Os moradores dos prédios próximos aproveitam de “camarote” sua janelas com vista para o palco e, na praça, era difícil ver alguém parado – afinal, nem morto fica parado ouvindo música cubana.

A apresentação terminou um pouco depois das 19h30, com “El Cuarto del Tula” antes do bis.

Barbarito também tocou seu alaúde em “El carretero”, e apresentou outros clássicos cubanos interpretados por duas excelentes cantoras, além de Ignacio Mazacote. Confiram as fotos do SP Urgente:

 
Foto: Gladstone Barreto Foto: Flaviana SerafimFoto: Flaviana SerafimFoto: Gladstone Barreto

Fotos: Flaviana Serafim e Gladstone Barreto

14 de mai. de 2010

PREPARA-SE PARA A MARATONA DA VIRADA CULTURAL

São Paulo lado A,B,C,D… Clique para acessar a programação completa da Virada Cultural

Programação da Virada Cultural tem rock, MPB, erudito, reggae, black, soul, samba, rap – não só centro, mas também em museus, teatros, unidades dos CEU’s da prefeitura e do SESC São Paulo em todas as regiões da cidade.

Durma bem na 6ª feira (ou até bem tarde no sabadão), prepare seu casaco para o friozinho paulistano e aproveita a eclética, farta e ótima programação da Virada Cultural deste ano – uma das melhoreFoto: Divulgação - o  fotógrafo onipresentes desde a criação do evento – que acontece nos dias 15 e 16  de maio. Além de ampliada por toda a cidade, a Virada 2010 vem com mudanças muito boas na localização dos palcos muito boas.

Pra quem é fã da animadíssima e aprimorada música cubana, dá pra começar a maratona às 18h00 do sábado na praça Julio Prestes assintindo Barbarito Torres, o virtuoso “rei do alaúde” e remanescente da formação original do Buena Vista Social Club – é dele um solo fantásticFoto: Divulgação - o  fotógrafo onipresenteo de “El cuarto de tula” (clique e ouça no final do post), e da belíssima “El Carretero”.

Aos fãs das boas vozes femininas e com diferentes estilos de MPB, tem Zélia Duncan (21h00) e Céu (meia noite) na Praça Júlio Prestes. Dá pra assistir o show das duas e caminhar até a Praça da República para ver Elza Soares e Sandália de Prata às três da madrugada. Na República, a programação começa às sete da noite com as composições Paulo Vanzolini (que vai cantar “Ronda” e “Praça Clóvis”, sim!), seguido do samba de Nelson Sargento (21h00) e “Baile do Simonal” (23h00) com os filhos do cantor, Wilson Simoninha e Max de Castro.

O palco “Bulevar São João”, no Anhangabaú, foi reservado para para virtuoses da música de diferentes estilos – Hermeto Pascoal (19h00), Airto Moreira (21h00), Broker T (23h00) e por aí – às 11h00 do domingo tem a união “inédita” dos compositores José Miguel Wisnik, Luiz Tatit e Arthur Nestrovsk.

Para os fãs de reggae, o lugar certo é a Alameda Barão de Limeira, com  Orquestra Brasileira de Música Jamaicana às 19h00, Fully Fullwood Band - Tosh Meets Marley (Jamaica), Tribo de Jah às cinco da madrugada, e Big Youth fechando às 19h00 do domingo. 

  E nessa programação eclética, os saudosos e nostálgicos devem conferir o palco da Rua Vieira de Carvalho, no trecho do Largo do Arouche: às 19h00 Arrigo Barnabé apresenta “Caixa de Ódio: o Universo de Lupicínio Rodrigues”; às 21h00 a Banda Desengonçalves faz sua homenagem com “Canções de Nelson Gonçalves”.

E mais: o Foto: Divulgação - o  fotógrafo onipresentecigano rebolante Sidney Magal (1h00) e Luis Caldas revivendo a “Nega do cabelo duro” e “Tieta”, entre outros clássicos desse precursor do axé music às três da madrugada. (Um parênteses: acreditem, internautas – vimos uma outra face do Luis Caldas num programa da Bahia, onde esse moço tocava piano e violão muitíssimo bem. Nem dá pra acreditar, né? Pena que ele tenha optado pelo caminho mais endinheirado – fazer o quê? – da bendita axé music…).

E tem ainda Waldirene – aquela que cantava a tristonha “Ah, eu sou rebelde porque a vida quis assim, porque nunca me trataram com amor”, usando mini saia e botinha (9h00), Jerry Adriani às 11h00 do domingo, Vanusa (15h00) e Wanderléa (17h00). Naftalina na véia – ops – na veia! 

Por fim, para os roqueiros o lugar certo é o palco na Av. São João, próximo ao cruzamento com a Av. Ipiranga: no domingo tem Pitty acordando o povaréu às 9h30; Raimundos às 13h00; Arnaldo Antunes (15h30) e Titãs às 17h30.

Acesse o site oficial e confira a programação completa da Virada Cultural 2010:
http://viradacultural.org/

Clique e ouça:
“El Cuarto de tula” – Buena Vista Social Club

“A Carne” – Elza Soares

“Lenda” – Céu

“Praça Clóvis” – Paulo Vanzollini

Por: Flaviana Serafim e Gladstone Barreto

5 de mai. de 2010

PERIGO NAS ALTURAS

SOS São Paulo – A cidade em nossas mãos 

Clique para ampliar. Foto: Flaviana Serafim Sábado, 24 de abril. Na início da Rua Marquês de Itu, no trecho entre a Praça da República e a Rua Bento Freitas, três trabalhadores se arriscavam a vários metros de altura para limpeza da fachada de um prédio. Conseguimos flagar apenas um homem – o suficiente para ter noção desse perigo nas alturas.

O equipamento para limpeza, pintura, reparos e outros nas fachadas dos edifícios é pra lá de básico em muitos prédios da cidade: cordas, um banquinho (ou o assento de um banco) de plástico (às vezes uma tábua) e, neste que registramos, chinelo Havaianas e a benção de Deus pra não despencar! Será que quem presta esse (des)serviço algum dia ouviu falar em EPI – Equipamento de Proteção Individual? Provavelmente não, porque põe em risco a vida de outras pessoas – e não a própria pele – num edifício de pelo menos uns 10 andares.

O pior é que nos finais de semana, quando o comércio da região central está fechado, é comum vermos cenas como estas. E isso acontece tantos nos edifícios “comuns”, desconhecidos, como naqueles ocupados por bancos, grandes lojas, financiadoras entre outros com nomes bastante conhecidos. Nesse prédio da Marquês de Itu, por exemplo, funciona uma agência dos Correios no térreo!

A mesma cena se repete naqueles prédios que estão em fase de demolição ou reforma, onde mudam os equipamentos básicos - muda o tamanho do banquinho e cor das cordas -, mas o perigo se repete nas alturas (leia FALTA SEGURANÇA NAS OBRAS PAULISTANAS)

Quem fiscaliza? Seria responsabilidade de alguma Subprefeitura? Vamos descobrir…

 Clique para ampliar. Foto: Flaviana Serafim  Clique para ampliar. Foto: Flaviana Serafim

 Clique para ampliar. Foto: Flaviana Serafim 
Clique para ampliar. Foto: Flaviana Serafim  
Clique para ampliar. Foto: Flaviana Serafim   

Leia também:
FALTA SEGURANÇA NAS OBRAS PAULISTANAS
E O PEDESTRE? QUE SE DANE!

Por: Flaviana Serafim e Gladstone Barreto - Fotos: Flaviana Serafim

3 de mai. de 2010

JÁ VIU ESSE NOME EM ALGUM LUGAR?

São Paulo lado A,B,C,D…

Foto: Flaviana Serafim 

14 de abr. de 2010

PARADINHA PARA MANUTENÇÃO…

image … no blog São Paulo Urgente. Manutenção dos micros dos blogueiros, do blog e dos próprios blogueiros – cansados de ficar até madrugada dedicados a outros trabalhinhos remunerados…

Mas estamos de volta!!! Acesse, envie sua crítica, sugestão, foto ou vídeo para saopaulourgente@gmail.com

No Twitter http://twitter.com/saopaulourgente

…e no Facebook: SPU São Paulo Urgente..

…e nossas fotos no Flickr - http://www.flickr.com/photos/saopaulourgente

Voltaremos em breve!

Abraços aos nossos amigos e internautas,

7 de abr. de 2010

A LINHA-VERDE DO METRÔ É ACESSÍVEL MESMO?

Povos de São Paulo, tribos do mundo

Em vista de uma proposta de participar de uma seleção de emprego numa empLeonardo Feder. Foto: David Federresa localizada quase na esquina da Rua Augusta com a alameda Santos, resolvi fazer o trajeto da minha casa, na R. Tomás Carvalhal (Paraíso), até lá, na cadeira de rodas, acompanhado de meu pai e irmã. Como não poderia ir trabalhar de táxi acessível - caso contrário, gastaria todo o salário -, fui conferir se era viável chegar lá através das estações da linha-verde do Metrô. Segundo constava, elas já tinham sido acessibilizadas pelo governo estadual de José Serra, com o programa “Expansão São Paulo”, iniciado em 2007 e com término previsto para final de 2010.

Era a primeira vez que me aventurava a, efetivamente, andar no metrô de São Paulo na cadeira de rodas – até então, meu único contato com o subterrâneo da cidade fora ao visitar algumas estações em obras, em 2008, quando fui trainee da Folha de S.Paulo.

Fomos de casa até a avenida Paulista, na quarta-feira (24/03/2010), às 18h, num final de tarde ameno. Vivi as dificuldades extremas de acessibilidade nas calçadas já relatadas no post CAMINHO TORTUOSO ATÉ A PAULISTA (21/10/2009) – nesse meio-tempo, nada se alterou.

Como o metrô da estação Paraíso (no mapa, letra A) estava em reforma para ser adaptado, pegamos o da Brigadeiro, 1.000m depois. Pensava que, deixado no início da avenida Paulista, poderia seguir só.

Engano. Para descer da superfície até o mezanino e deste à plataforma, é necessário pegar dois elevadores, cujos botões estão na altura do braço levantado de um cadeirante. Como não tenho força para esse movimento, não poderia ir só, apenas com um acompanhante (e por que não dois?), mas burlamos e fomos os três. Propaga-se que há sempre funcionários para ajudar. “Coincidentemente”, na minha vez, não havia. Provo isso por essa constatação: ninguém veio pegar os bilhetes que compramos. Simplesmente descemos o elevador, sem sermos fiscalizados.

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Na plataforma de embarque, meu pai empinou levemente a cadeira para entrar no vagão, superando o pequeno vão que há entre o solo e o metrô. Alguém me garante que, se eu estiver sozinho, não há risco nenhum do pneu pequeno da frente da cadeira enganchar nesse buraco? Reafirmo que não havia nenhum funcionário supervisionando.

Dentro do vagão, meu pai, por precaução, segurava a cadeira. Não sei se havia algum risco se a deixasse solta; a princípio, acho que não, mas nunca fomos informados sobre isso, há estudos de segurança?

Descemos na estação Consolação. Para sair, devíamos passar por uma porta com uma barreira tampando a frente de um local aos pedaços, com operários reformando e esteiras rolantes desligadas. Isso nos pareceu tão estranho, que, mesmo vendo a placa de saída para deficientes, meu pai foi procurar um responsável. Mas aí um homem explicou a mim e a minha irmã que era lá mesmo; afastamos a barreira, fincada lá por que cargas d’água?, o que sugeria a pífia frequência de cadeirantes. Avisamos meu pai pelo celular e combinamos de nos encontrar na superfície.

Ao subir o elevador e passar por uma porta trancada, só aberta quando apertava um botão (ambos impossíveis de fazer sozinho), eu e minha irmã saímos no cruzamento da avenida Paulista com a rua Consolação (no mapa, letra E), enquanto meu pai aportou no cruzamento com a rua Augusta (no mapa, letra D), pontos 300m distantes.

Leonardo Feder. Foto: David Feder Já com meu pai, passamos pelo Conjunto Nacional e entramos na Livraria Cultura para usar o banheiro adaptado, trancado, cuja chave estava com um segurança. Queria saber quem bola essas ideias...

Visitamos o local da empresa, por ali mesmo, e resolvemos andar 1.000m até a estação Trianon/Masp (no mapa, letra C) para conferir essa estação, mas apresentava o mesmo problema das anteriores.

Esse passeio - que durou duas horas e meia, contando ida e volta -, foi extremamente extenuante com todos esses obstáculos, que me deixaram o tempo todo mobilizado. Se não posso fazer sozinho esse simples e curto trajeto, em que viveria a dinâmica da rua, com sua diversidade de pessoas, restou recusar participar do processo seletivo.

Se há funcionários para ajudar os deficientes no Metrô, como se alega, mas não vimos, significa que não é acessível. Senão, um comércio que disponibilizasse cinco funcionários para subirem um cadeirante por uma escadaria seria chamado de acessível, assim como toda São Paulo.

Termino com uma proposta: que a sociedade se mobilize e se una com os governos para, com um investimento maciço do Orçamento público, São Paulo seja acessibilizada em prédios, estabelecimentos comerciais, transportes e calçadas num período de 6 meses a 1 ano. Para isso, é preciso que seja uma política pública prioritária, o que é justo, visto que deficientes estão sendo cerceados de sua liberdade de ir e vir. Sua presença maciça na rua, através da consciência da diversidade e da cidadania ampla e irrestrita, refletirá numa melhoria, por um efeito cascata, na educação, cultura, saúde e segurança dos paulistanos, e num aumento da riqueza gerada, já que mais deficientes entrarão no mercado de trabalho.

Ou começamos a ter sonhos grandiosos para nossa cidade e a procurar meios para efetivá-los, ou caminharemos a passos lentos.

Leonardo Feder, 24, é jornalista formado pela Universidade de São Paulo e autor do livro “O Enigma do Assassinato das Idosas”.

Saiba mais sobre Leonardo Feder e os posts sobre acessibilidade no São Paulo Urgente:
”SER CADEIRANTE EM SÃO PAULO É UM DESAFIO”
”PESSOA COM DEFICIÊNCIA” NÃO É “DEFICIENTE”
O DESAFIO DE LEONARDO FEDER NAS RUAS DE SÃO PAULO
CAMINHO TORTUOSO ATÉ A PAULISTA

31 de mar. de 2010

SEM NADA MAIS ÚTIL PRA FAZER, WADIH MUTRAN PROPÔS MUDANÇA NO NOME DO VIADUTO DO CHÁ. PARA NOSSA SORTE, ELE NÃO CONSEGUIU!

São Paulo lado A,B,C,D…

Viaduto do Chá, durante obras de reestruturação de seu leito para trânsito dos bondes elétricos, c. 1902. Crédito: Marc Ferrez  - site São Paulo 450 anos

Viaduto do Chá em 1902,  durante obras de reestruturação de seu leito para trânsito dos bondes elétricos

Impressiona o nível de complexidade, utilidade e criatividade de alguns projetos dos parlamentares paulistanos. O vereador Wadih Mutran (PP) – lembram daquele moço da máfia dos fiscais e amigão do Pitta? – é autor do Projeto de Lei 083/01, que pretendia mudar o nome do Viaduto do Chá para Viaduto Governador Mário Covas. O projeto votado hoje, internautas, foi publicado no Diário Oficial do Município do dia 10 de março de 2001!!!

A brilhante iniciativa de Mutran foi considerada inconstitucional porque ”os vereadores consideraram que o Viaduto do Chá faz parte da história da cidade, além de ser um ponto de referência de fácil localização”, informa o sFoto: RenattodSousa - Câmara Municipal de São Pauloite da Câmara Municipal de São Paulo

Para dar uma forcinha nessa iniciativa primorosa e imprescindível para nossa cidade, o apoio do vereador Agnaldo Timóteo (PR) como relator do projeto - que “votou pela constitucionalidade da alteração”… E este foi um dos 28 projetos analisados hoje pelos vereadores da Comissão de Constituição e Justiça. 

Participaram da reunião os seguintes vereadores: Ítalo Cardoso (PT), Ushitaro Kamia (DEM), Floriano Pesaro (PSDB), João Antonio (PT), Gabriel Chalita (PSB), Agnaldo Timóteo (PR) e Abou Anni.


__________________________________________
O Projeto de Lei nº 83/2001 de 08/03/2001
Vereador Wadih Mutran (PP), autor da proposta para mudar nome do Viaduto do Chá para Viadutor Governador Mario Covas. Foto do site oficial do vereador.

DISPÕE SOBRE A ALTERAÇÃO DA DENOMINAÇÃO DO VIADUTO DO
CHÁ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Autor(es): WADIH MUTRAN
Fase da tramitação: Envio-> Área: PESQUISA Data: 02/06/2009 | Recebimento-> Área: JUST Data: 02/06/2009

Texto na íntegra:

PL : 083/01
Autor : WADIH MUTRAN
Sessão : 012-SO
D.O.M. de : 10/3/2001

Descrição :
"Dispõe sobre a alteração da denominação do Viaduto do Chá e dá outras providencias.
A CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, decreta:
Art. 1º - Fica alterada a denominação do Viaduto do Chá , localizado na região central da Cidade de São Paulo para "Viaduto Governador Mário Covas".
Art. 2º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 30 (trinta) dias contados a partir de sua publicação.
Art. 3º - As despesas com a execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias suplementadas se necessário
Art. 4º- Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Sala das Sessões, Às Comissões competentes."

__________________________________________ Clique aqui e veja  Viaduto do Chá 360º
Um pouquinho de história…

Antigo Viaduto do Chá, c. 1923; ao fundo, o Teatro Municipal (à esquerda)e o Hotel Esplanada.

…do Viaduto do Chá (1892)

Até a primeira década do século XX, o senhor comendador, o barão de Itapetininga (depois da baronesa de Itu), tinha uma chácara no Vale do Anhangabaú, região conhecida como o Morro do Chá, onde se cultivavam hortaliças e chá.

Em 1877, o engenheiro francês Jules Martin apresentou um projeto para construir um viaduto de 180 metros de extensão sobre o Vale do Anhangabaú, para realizar a ligação entre a Rua Direita (o Centro Histórico) e a Rua Barão de Itapetininga, atravessando o Morro do Chá, cuja chácara estava sendo loteada. 31

Fontes: Site São Paulo 450 Anos e www.360cities.net

BERNINI E O BARROCO

Arte & Cultura Floh Murano. Foto: Enrico Castanha

Por Floh Murano*

De acordo com G. C. Argan, Bernini foi o herdeiro da hegemonia cultural que  no século XVI pertencera a Michelangelo.

Gianlorenzo Bernini nasceu em Nápoles em 1598, e na adolescência já mostrava habilidades extraordinárias para as artes. Antes de 1620, Bernini já se destacava como principal escultor em Roma e após a ascensão de Urbano VIII ao poder, ele praticamente dominou a política oficial das artes ligadas ao papado, exercendo poder e influência sobre as questões artísticas de toda a Itália.

Bernini aceitou as liberdades conseguidas pelo maneirismo, contestando as limitações renascentistas que, dentre muitas, estipulava regras severas em relação à forma e à unidade do bloco. Em seus trabalhos, abusava das linhas quebradas promovidas pelos ângulos salientes e, em caso de necessidade, utilizava mais de um bloco de mármore para a execução de seus trabalhos. Isto havia sido inadmissível até então. 

A arte barroca se formara em Roma como solução para os anseios religiosos e políticos que a Igreja assumiu após a fase conturbada da Contra-Reforma. Portanto, o Barroco foi o fenômeno romano que deu vida à imagem persuasiva, poder-se-ia dizer de “propaganda política” que serviu para reafirmar a ideologia católica. Tanto Bernini como os artistas de sua geração serviram como instrumentos políticos de manipulação das emoções e das crenças. Para isto, era preciso mudar o efeito artístico de uma obra em seu expectador, de forma que este fosse chamado à importância da cena retratada. Isto resultou em uma arte magnífica, opulenta, de forte efeito dramático, movimentada, ornamentada e que suplica ostensivamente o foco para si.

No entanto, não esqueçamos que o “girar em torno da estátua” tão característico do período barroco e de seu efeito pictórico, não era uma peculiaridade da obra de Bernini.  Na verdade, as suas obras foram concebidas para serem vistas como a cena de um teatro em seu ponto culminante. De acordo com os escritos de Wittkower sobre Bernini, somente se nos colocarmos numa posição correta (aquela projetada por Bernini) seremos capazes de captar, em toda a sua plenitude, a essência da figura e justificar a sua razão de ser. Além do mais, em um teatro, independenDetalhe arquitetônico da obra A Beata Ludovica Albertoni (1671-1674) de Gianlorenzo Bernini. San Francesco a Ripa, Romatemente da dramaticidade, dos efeitos de luz, e do apelo visual, o expectador não sai dando voltas em torno da cena representada. 

Bernini a cada dia mais se preocupava em orientar o expectador a olhar suas obras do ponto de vista correto e, para isso, utilizava artifícios de enquadramento que indicavam a perspectiva correta da contemplação. Tomemos com exemplo a Beata Ludovica Albertoni, representada em seus últimos instantes de vida. Nesta obra podemos observar que a seqüência de arcos conduz o olhar do expectador ao recesso do altar, e qualquer outro ponto de vista que não seja este comprometerá a integridade da observação da imagem².

Fig. 1 (acima) - Detalhe arquitetônico da obra A Beata Ludovica Albertoni (1671-1674) de Gianlorenzo Bernini. San Francesco a Ripa, Roma.

A Beata Ludovica Albertoni (1671-1674) de Gianlorenzo Bernini. San Francesco a Ripa, RomaFig. 2- A Beata Ludovica Albertoni (1671-1674) de Gianlorenzo Bernini. San Francesco a Ripa, Roma.
Em Beata Ludovica Bernini consegue, através dos efeitos da luz, amplificar a dramaticidade do momento e, devido à intensidade da composição, as cores inexistentes da estátua branca se formam dentro da mente do expectador. O efeito chiaro-scuro, os ziguezagues do panejamento e da própria postura do corpo apelam aos sentidos chamando-nos para dentro do êxtase dos últimos momentos antes da morte. Nesta obra, a combinação da arquitetura, da escultura, da luz e da cor resulta num efeito de pura cenografia.  

BIBLIOGRAFIA
ARGAN, Giulio Carlo. Imagem e Persuasão- ensaios Sobre o Barroco. São Paulo: Cia. Das  Letras, 2004.

BORSI, Franco. Bernini architetto. [S.l.]: Electa Mondadori, 1991.

FERRARI, Oreste. Bernini. [S.l.]: Art Dossier, N. 57, [S.d].

MURANO, Ana Flora G. Michelangelo e a Transição na Arte. Trabalho de conclusão de curso com Prof. Dr. Luciano Migliaccio, FAU – USP.

WITTKOWER, Rudolf. A Escultura. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

ZUFFI, Stefano. Il Cinquecento. Milano: Mondadori Electa, 2005.

Leia também:
O CONTROVERTIDO ESTILO LUIS XV
”OLYMPIA” – UMA DEUSA REPUGNANTE
FLOH MURANO ESTRÉIA CRÍTICA NA SEÇÃO ARTE & CULTURA

Floh Murano é arquiteta e historiadora da arte

29 de mar. de 2010

ACONTECE NA CÂMARA: AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DAS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO E SAÚDE


COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
Data: 31/3/2010
Hora: 13:00
Local: CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Endereco: Viaduto Jacareí, 100 - 1º andar - Plenário 1º de Maio

PL 141/2008 - Autor(es): DONATO
Altera a lei nº 13.697, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a criação do programa de transporte escolar municipal gratuito - vai e volta, no município de são paulo, e dá outras providências.

PL 261/2009 - Autor(es): DONATO
Dispõe sobre a implantação do programa pró-criança, e dá outras providencias. (ref. à falta de vagas nas creches da rede municipal às crianças carentes não atendidas pela rede pública).

PL 743/2007 - Autor(es): DONATO
Determina que a municipalidade garanta atendimento em periodo integral a todos os alunos matriculados nas emeis.

COMISSÃO DE SAÚDE, PROMOÇÃO SOCIAL, TRABALHO E MULHER
Data: 7/4/2010
Hora: 10:00
Local: Câmara Municipal de São Paulo
Endereco: Viaduto Jacareí, 100 - Sala Sergio Vieira Melo – 1º Subsolo

PL 081/2010 - Autor(es): CELSO JATENE e GABRIEL CHALITA
Dispõe sobre aspectos relevantes para a política municipal de proteção da criança e do adolescente, em especial, sobre medidas de interesse no aperfeiçoamento da política de divulgação e localização de crianças e adolescentes desaparecidos e dá outras providências.

PL 392/2009 - Autor(es): NOEMI NONATO
Altera a lei 14.485, de 19 de julho de 2007, para nela incluir a semana do teste de avaliação ortopédica da coluna - teste do minuto -, a ser realizada, anualmente, na primeira semana do ano letivo, e dá outras providências.

PL 343/2009 - Autor(es): CLAUDINHO DE SOUZA
Dispõe sobre a divulgação de fotos de crianças e adolescentes desaparecidos no âmbito do município de Pão Paulo, e dá outras providências.

PL 330/2009 - Autor(es): TONINHO PAIVA
Altera a redação do artigo 1º da lei nº 13.945, de 07 de janeiro de 2005, de minha autoria, e dá outras providências. (manter desfibrilador em parques, velórios, cemitérios e escolas).

Fonte: Câmara Municipal SP

25 de mar. de 2010

DANÇA E LÍNGUA DE SINAIS NA GALERIA OLIDO

Cidadania, meio ambiente e inclusão

De hoje (25/03) até domingo (28/03), o grupo Quase9 Teatro apresenta na Galeria Olido a coreografia “Encontro de dois”, espetáculo que une dança contemporânea e Língua Brasileira de Sinais (Libras). O projeto surgiu a partir da experiência de dois integrantes do grupo com a Libras.

“Encontro de dois também sugere a idéia da aproximação entre dois universos: o dos surdos e o dos ouvintes”, explica Mariana Muniz, diretora e coreógrafa do Quase9 Teatro, em notícia divulgada pela Secretaria Municipal de Cultura. Para conceber “Encontro de dois”, a companhia conviveu com surdos para se “impregnar pela poesia e estética da língua de sinais, com aspectos marcadamente teatrais”.  

Encontro de dois
De 25 a 28/03 - Quinta a sábado - 20h. Domingo - 19h
Sala Paissandu (136 lugares) 
Galeria Olido - Avenida São João, 473 – Centro
Grátis (retirar ingresso com uma hora de antecedência)

Clique aqui para outras informações e assista trecho de “Encontro de dois” neste vídeo do YoutTube.

25/03 NA CÂMARA MUNICIPAL…

…audiência Pública vai debater a situação da população e da cidade atingidas pela chuva e enchentes. A discussão é nesta 5ª feira (25/03), às 10h00, no salão nobre Presidente João Brasil Vita – 8º andar.

09:00 – 22:00
Vereador Chico Macena (PT) participa da Assembléia com o Sindicato dos Trabalhadores no Sistema de Operação, Sinalização, Fiscalização, Manutenção, Planejamento Viário e Urbano do Estado de são Paulo (SINDVIÁRIOS), no auditório Freitas Nobre (Térreo – Externo)

10:00 – 13:30 
Jamil Murad (PC do B) participa de recepção da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça: Indenização das Famílias de Ângelo Arroyo e Maurício Grabois no mês de comemoração aos 88 anos de fundação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), no plenário 1º de Maio - 1º andar

14:00 – 19:00

Realização da Concorrência de n° 01/2009 que Trata da Contratação de Agência de Propaganda para a Prestação de Serviços de Comunicação, Publicidade e Marketing para a Câmara Municipal de São Paulo. Sala Tiradentes, 8º andar

Câmara Municipal de São Paulo 
Viaduto Jacarei, 100 – República (acesso pela Rua Maria Paula)

Fonte: Agenda – Câmara Municipal de São Paulo

24 de mar. de 2010

POR MOTIVO DE “SEGURANÇA”, BANCAS DE JORNAL PODEM SER RETIRADAS DO CENTRO

SOS São Paulo – A cidade em nossas mãos

Um levantamento feito pela área de segurança da Secretaria Municipal das Subprefeituras apontou que as bancas de jornal do centro têm sido utilizadas como esconderijo para bandidos e como “trampolim” para invasão de imóveis. Então, a solução encontrada pelo secretário Ronaldo Camargo foi determinar a transferência das bancas da Praça da República, Praça da Sé, Vale do Anhangabaú, Praça João Mendes, Largo São Francisco, Avenida Tiradentes e Avenida Cásper Líbero, por meio de um comunicado enBanca de jornal no Largo do Arouche. Foto: Flaviana Serafimviado a 84 jornaleiros em novembro passado.

As intimações não indicam os locais para onde as bancas devem ser transferidas. “Há urgência no tema. Realizamos audiência pública no dia 19 de março e convidamos o secretário, mas nem representante ele mandou. Ele ignorou o debate. Temo que ele só venha nos dar satisfação após a retirada das bancas do Centro”, afirmou o vereador José Américo (PT) em declaração destacada no site da Câmara Municipal.

O presidente do Sindicato dos Vendedores de Jornais e Revistas de São Paulo (Sindjorsp), Ricardo Carmo, mostrou fotos das bancas intimadas na audiência pública para provar que todas atendem às normas – não atrapalham as câmeras de segurança instaladas no Centro, não estão obstruindo a passagem de pedestres e ficam distantes da marquise de imóveis.

Na seção desta quarta-feira (24) na Câmara, os vereadores decidiram convocar o secretário Ronaldo Camargo para que ele explique essa decisão arbitrária.

A medida pode parecer absurda para alguns e correta para outros. Na verdade, ela segue a rotina de outros administradores públicos – no lugar de cortar o mal pela raiz, colocando segurança nas ruas e melhorando a iluminação da região central, por exemplo, o secretário das Subprefeituras optou pelo caminho mais fácil e mais curto, e que se danem os jornaleiros. Vão se acabar as bancas e a bandidagem também? Ronaldo Camargo devia ler mais jornal…

Acesse outras informações no site da Câmara Municipal:
Administração Pública convoca Secretário das Subprefeituras para esclarecer retirada das bancas do Centro
Bancas de Jornal causam insegurança?

Foto: Flaviana Serafim

22 de mar. de 2010

DIA MUNDIAL DA ÁGUA: CANADENSES CONSOMEM 600 LITROS/DIA; MOCAMBICANOS 5 LITROS/DIA

Cidadania, meio ambiente e inclusãoLagoa da Tijucana, em Lençóis, Chapada Diamantina. Foto: Gladstone Barreto
50 litros de água por dia são suficientes para atender às necessidades de uma pessoa, segundo a Organização Mundial da Saúde. Mas dados do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) destacados no blog do Planeta Sustentável mostram que muita água vai ralo abaixo – os canadenses gastam 600 litros de água/dia, seguidos pelos europeus com 575 litros/dia, e os australianos em terceiro, com 495 litros/dia por pessoa.

Enquanto o povo canadense gasta seus 600 litros de água diários, 1,1 bilhão de pessoas vivem sem água potável. É muita gente vivendo sem água limpa para beber, cozinhar, tomar banho, para garantir o plantio e a colheita, para subexistir… Nós brasileiros ocupamos o 12º lugar deste ranking, com 187 litros/dia.

Em último estão os moçambicanos, que consomem uma média de 5 litros/dia por pessoa, sofrendo com a falta de água e saneamento que assola vários países africanos. Portanto, o consumo de um cidadão do Canada equivale ao de 120 pessoas em Moçambique. Na África subssariana, o consumo máximo é de 20 litros por pessoa diariamente.

Arte: site Planeta Sustentável
Arte: site Planeta Sustentável (clique aqui para acessar gráfico ampliado em versão em PDF)
Foto da Lagoa da Tijucana (Chapada Diamantina – BA): Gladstone Barreto